Depois de dar vida aos personagens Fabian e Inácio Paixão, na novela das sete “Cheias de Charme”, o ator se prepara para entrar na pele de Thales Brito. Tozzi viverá um escritor que será convencido pela namorada Leila (Fernanda Machado), a se aproximar de Nicole (Marina Ruy Barbosa) uma jovem milionária portadora de uma doença incurável. Thales conquista a jovem e os dois se casam. A trama que envolve o triângulo amoroso sofrerá uma reviravolta e promete emocionar o público.
Segundo o ator, seu novo personagem é um homem sem muita ambição, que se sente excluído do sistema. “Ele não tem aquele perfil de um cara pró-ativo, que vai atrás das coisas, que quer vender milhares de cópias de um livro. Ele quer fazer uma coisa idealista, romântica”, contou. “A trajetória do personagem está em aberta. Eu sei que ele vai dar um golpe, mas como será esse golpe, a trama vai dizer...ela será o termômetro”.
A novela vai falar de amor e dos desafios de amar. “Acho que este tema é muito interessante porque o ser humano tem este desafio na vida, de amar sempre das mais variadas formas. Amar quem esta do seu lado, amar seu companheiro e o amor entre a família, dos pais por um filho”, comentou.
subjetividade da profissão e da vida
Ricardo Tozzi é graduado em Administração e abandonou a carreira como executivo para se tornar ator. Ele estreou na TV em 2006, como o médico Harold, na novela das sete "Bang Bang" e, desde então, não parou mais. Coleciona personagens como Cândido, de “Pé na Jaca”, Komal, de “Caminho das Índias”, Douglas Batista, de “Insensato Coração”, além de inúmeras participações em seriados da Rede Globo.
Tozzi acredita que o trabalho do ator é extremamente subjetivo. “Você precisa se apropriar de almas diferentes da sua para dar vida aos personagens, migrar de uma alma para a outra. Por mais que a gente tenha toda a técnica que envolve o controle corporal e a voz, quando você lida com uma novela você se encontra com o inesperado porque se o seu personagem sofre uma virada absurda, você precisa estar preparado para mostrar aquilo para o público de uma forma fiel. Você precisa estar com a alma sempre pronta.
O ator não pode ser apenas didático”, afirmou.
A formação em administração, trouxe para ele uma visão macro e o ajuda a conduzir a profissão e a vida, de uma forma geral. “A sua função é sempre dentro de uma coisa maior do que simplesmente sua função. Um dos segredos do sucesso é entender que você está em uma função para ser sempre uma solução. Eu, como ator, tenho essa visão baseada na experiência que eu tive como gestor. Quando você trabalha com gestão você trabalha com o ser humano e a coisa mais importante nisso é você saber lidar com as pessoas”, complementou.
Intervalo e projetos paralelos
Na transição entre “Cheias de Charme” e “Amor à vida”, o ator conta que precisou ficar em repouso absoluto para encarar o novo desafio que estava para chegar. “Interpretar o Fabian e o Inácio foi um enorme prazer, mas os dois personagens me consumiram bastante física e mentalmente. Fiquei 100% de férias”, explicou.
Depois do intervalo, entre os projetos paralelos à novela, Tozzi revelou está sendo programado um filme sobre as “Empreguetes” que dará continuidade à história das três empregadas domésticas, Maria da Penha, Maria Aparecida (Cida) e Maria do Rosário. “Todos estão envolvidos. Queremos coroar este trabalho tão rico que foi ‘Cheias de Charme’. Em breve vamos ter as datas para poder divulgar para o público.”
Sobre “Amor à vida”
São incontáveis as formas, as intensidades e as relações que envolvem o amor. Homem que ama uma mulher, mãe que ama um filho, alguém que ama a si mesmo. Ama-se a profissão abraçada, o sucesso conquistado, a vida escolhida. Mas se tem um lugar onde a pluralidade deste sentimento pode ser vista sob todas as formas, esse lugar é a família.
E não importa o formato. Que cara essa família tem. Que tamanho essa família tem. Das mais tradicionais às formações contemporâneas, o combustível principal que sustenta essas relações é o amor. É ele quem justifica e alimenta segredos, romances, intrigas e confusões. É sempre o amor, dosado em medidas tão distintas que pode ser confundido com ódio, ciúme ou paixão.
É justamente por esta razão que não existe decisão fácil de se tomar, escolha simples de se fazer. Nem sempre o certo e o errado estão em lugares opostos. Nem sempre o coração anda de mãos dadas com a razão. Por menos passional que a pessoa seja ou por menos emoção que a situação exija, há perguntas cujas respostas não são claras. Vale a pena abrir mão de tudo por um amor?
Essa é uma das perguntas que “Amor à Vida” se propõe a fazer. “Vamos entrar na intimidade dessas famílias, conhecer e desvendar alguns de seus segredos”, antecipa o autor, Walcyr Carrasco, que escreve a novela com a colaboração de Daisy Chaves, Eliane Garcia, Daniel Berlinsky e Márcio Haiduck. Wolf Maya é o diretor de núcleo, Mauro Mendonça Filho, o diretor-geral, e André Filipe Binder, Allan Fiterman, Marco Rodrigo, Marcelo Travesso e André Barros assinam a direção.
“Amor à Vida” colocará em evidência esse e tantos outros dilemas. “A história da novela é muito abrangente, pois são várias as formas de amor. Temos uma história central muito forte, que envolve a família dona do hospital, com uma briga de posses, uma disputa velada de poder sobre os filhos e entre os filhos herdeiros”, define Wolf Maya.
A novela ‘Amor à Vida’ é a próxima trama das nove da Globo e tem estreia prevista para a próxima segunda, dia 20 de maio.
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